✩ Mulheres fora do padrão: por que muitas mulheres estão desistindo de se relacionar?

Muitas mulheres estão desistindo de se relacionar por diversos motivos, que variam de experiências pessoais a mudanças culturais e sociais mais amplas.

Algumas mulheres relatam estar exaustas emocionalmente devido a relacionamentos tóxicos, falta de reciprocidade e a necessidade constante de educar ou “consertar” parceiros. Isso leva algumas a preferirem a paz da solteirice.

Além do fator emocional, há o fator sócio-cultural pois as mulheres conquistaram mais autonomia e, hoje, não dependem mais de um parceiro para estabilidade financeira ou emocional. Isso significa que um relacionamento precisa ser algo que agregue, e não apenas uma convenção social.

Outra questão pode ser explicada pelo uso de aplicativos de relacionamento e a cultura do “contatinho” criaram um ambiente onde muitos evitam compromissos sérios. Muitas mulheres se cansam de lidar com promessas vazias, ghosting e relações superficiais.

Mesmo em tempos modernos, muitas mulheres ainda enfrentam cobranças sobre serem as cuidadoras emocionais da relação, enquanto os homens nem sempre dividem igualmente as responsabilidades. Isso gera frustração e desinteresse.

Algumas ainda relatam a diferença de prioridades, pois estão focadas em crescimento pessoal, carreira e qualidade de vida, e percebem que relacionamentos românticos nem sempre encaixam nesses planos ou não são prioridade no momento.

Relacionamentos abusivos ou experiências negativas passadas podem fazer algumas mulheres desistirem da ideia de se relacionar novamente, optando por preservar sua paz e bem-estar.

No fim, a decisão de se afastar de relacionamentos não é uma “desistência”, mas sim uma escolha consciente baseada no que faz sentido para cada uma. O amor só vale a pena quando é saudável e genuíno.

Quem são as mulheres fora do padrão?

Mulheres “fora do padrão” são aquelas que não seguem as expectativas tradicionais impostas pela sociedade, seja em aparência, comportamento, estilo de vida ou visão de mundo. Aqui estão algumas características comuns:

Independência: Não esperam validação externa para tomar decisões e são financeiramente, emocionalmente ou intelectualmente independentes.

Questionam Normas Sociais: Não seguem regras só porque “sempre foi assim”; questionam padrões de beleza, relacionamento e carreira. Não seguem tendências, mas criam sua própria identidade; vestem-se e se expressam de acordo com seu gosto, não para se encaixar.

Personalidade Forte: Sabem o que querem e não se moldam para agradar os outros. Podem ser vistas como “intensas” ou “difíceis” por não aceitarem menos do que merecem. Têm opiniões fortes e não se intimidam em expressá-las. Muitas vezes, se envolvem em debates sobre feminismo, política, arte ou outras áreas desafiadoras.

Escolhas de Vida Diferentes: Podem escolher não casar ou não ter filhos, mesmo que isso vá contra expectativas tradicionais. Buscam experiências únicas, como morar sozinhas, viajar sozinhas ou empreender.

Confiança e Autenticidade: Não tentam ser o que não são para agradar os outros; preferem ser amadas pelo que realmente são, e não pelo que aparentam ser.

Mas, e os homens?

Essas mulheres geralmente atraem admiração e resistência ao mesmo tempo, porque desafiam o que é convencional. São características que têm conferido mais respeito, autoestima e qualidade de vida para as mulheres na atualidade.

No entanto, tem sido um fator que tem dificultado os relacionamentos com os homens, que não tem acompanhado tais mudanças. Muitas sentem que há uma grande diferença na maturidade emocional entre homens e mulheres.

Enquanto elas investem no autoconhecimento e no desenvolvimento pessoal, muitos homens ainda resistem a trabalhar suas emoções e vulnerabilidades, mantendo velhos padrões de comportamento, muitas vezes regredindo a formas ainda mais conservadoras e retrógradas de reagir a esse novo modelo, como os redpills.

A misoginia tem se tornado cada vez maior. Pode ser descrita como o ódio contra as mulheres e a raiz de uma sociedade em que homens são valorizados e mulheres são desvalorizadas. Os resultados são diversos: feminicídios, humilhações, objetificação, entre outros. Ninguém é “culpado” sozinho ou sozinha, já que a misoginia é um comportamento social.

O que fazer?

Muito se tem especulado sobre o futuro dos relacionamentos afetivos, sobretudo nos relacionamentos heterossexuais. A sociedade evolui de maneira dinâmica e, apesar das resistências, principalmente por parte dos homens, a mudança é inevitável, e um novo padrão deve surgir nos próximos anos, ou até mesmo décadas.

Até lá, como ficam os relacionamentos afetivos? Até que ponto vale a pena abrir mão do próprio crescimento em favor de uma relação desigual? Será que vale? Por que muitas mulheres ainda resistem em se libertar de velhos padrões a fim de priorizar a própria vida, mesmo que seja numa “carreira solo”?

Esse é o seu caso? Precisa de ajuda para se libertar desses padrões? Consultar um psicólogo pode te ajudar!

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